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Morro da Glória - Juiz de Fora
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Secretaria Paroquial
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A devoção a São Roque foi introduzida na cidade pelos colonos italianos, que em 1902 fundaram a Irmandade de São Roque e decidiram iniciar a construção de uma capela em honra ao santo, mesmo sem autorização da autoridade eclesiástica local.
A obra teve início em 1904, em um terreno no Largo do Riachuelo, hoje Largo de São Roque. Em 1907, os trabalhos foram concluídos, e a capela ficou subordinada aos padres redentoristas, que tinham chegado a Juiz de Fora poucos anos antes. Tudo ia bem até 1911, quando a Irmandade de São Roque decidiu trazer um padre italiano para celebrar missas na capela, suprindo a lacuna da falta de sacerdotes para as celebrações locais, o que contrariou as autoridades da Igreja.
Várias reconciliações foram tentadas até que, em 1920, foi realizada a bênção solene da Igreja de São Roque. A capela é tombada como patrimônio municipal, por seu valor histórico e cultural.
São Roque nasceu em Montpellier (França), em 1345, de família nobre. Jovem ainda, distribuiu aos pobres sua herança e tornou-se peregrino. Em Roma, assistiu aos doentes atingidos pela peste, que milagrosamente curava. Contraiu a moléstia, que o obrigou a retirar-se para uma floresta, onde um cão lhe levava alimento.
Curado, volta à sua Pátria, mas é preso e encarcerado durante cinco anos, por suspeita de espionagem, falecendo em 1377. No Brasil, a principal igreja consagrada ao santo, encontra-se na cidade de São Roque (SP), onde venera-se uma autêntica relíquia de uma parcela do braço de São Roque.
Glorioso São Roque, tu que deixastes a tranquilidade do lar e foste socorrer os doentes; não recuaste nem mesmo diante da peste e da morte; lembra-te de nós e socorre-nos com igual amor. Defende as nossas criações da peste e da doença. Dá-nos saúde, paz na família e espírito comunitário. Fortalece em nós a fé e a esperança na presença de Deus que nos encoraja na construção de um mundo humano e justo. Concede-nos estas graças pelos méritos de Jesus Cristo, com o qual partilhaste a dor e o sofrimento e que agora vive com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém!
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